Cuidado com as “pegadinhas” das lojas e oficinas

Em países da Europa e Estados Unidos não se vende sequer um parafuso que não esteja certificado. Já aqui no Brasil é muito comum encontrar lojas e oficinas que tentam empurrar peças, acessórios e aditivos de baixa qualidade ou totalmente desnecessárias.

Se o dono do carro não tiver noção mínima de mecânica ou der a sorte de ser atendido por uma oficina responsável, corre o risco de cair nessas pegadinhas. O mercado está cheio de marcas que ofertam seus produtos sem nenhum critério de segurança, qualidade ou durabilidade. No mercado de reposição (chamado “paralelo”) encontra-se na mesma prateleira uma peça produzida pela mesma empresa que fornece para fábrica do automóvel ao lado de outra feita numa fabriqueta que desconhece padrões éticos ou de qualidade.

Em outros países não se coloca nada à venda se não for certificado por um órgão homologado pelo governo. No Brasil, o Inmetro ainda engatinha no assunto e, por enquanto, só estabeleceu padrão de qualidade para alguns poucos itens, como rodas e amortecedores. Componentes são repostos na suspensão, freios e direção do automóvel sem nenhuma exigência de qualidade, comprometendo a segurança do motorista.

Conheça algumas dicas para não entrar numa roubada.

Chips e economizadores

Lojas e oficinas oferecem chip para aumentar o desempenho ou transformar para flex o carro à gasolina, sem compromisso com níveis de consumo e emissões. A prateleira dos “economizadores” é um festival de promessas que anunciam mundos e fundos. Trapizongas elétricas, eletrônicas e mecânicas que reduzem em “até 20%” o consumo de combustível. Fosse verdade, as fábricas de automóveis não iriam se interessar pelo equipamento?

Farol de xenônio

Farol de xenônio é outra “armação”: apesar de proibido, algumas lojas tentam enganar o freguês e confiam na falta de fiscalização nas nossas ruas e estradas, pois só pode ser instalado como reposição em automóveis que deixaram com ele a linha de montagem. Parabrisa é outro “conto do vigário”: se oferecido a preço bem inferior ao de mercado, é por ser antigo, do tipo temperado. Já tem tempos que a lei exige que sejam laminados, por questão de segurança.

Aditivos

Oferecidos em cada esquina, os únicos realmente necessários são os que se misturam à água do radiador e à gasolina comum. Mas as opções são muitas e tem, por exemplo, outro para a gasolina, o “booster”. Diz (em inglês) que aumenta a potência do motor. Funciona? Sim, lá nos EUA, onde a mistura de álcool é de 10% no máximo. Ou na Europa, onde não passa de 5%. No Brasil, é inútil oxigenar a gasolina que já tem 27% de álcool.

Fonte: Portal AutoPapo – Boris Feldman

Comum ou aditivada? Entenda a diferença.

Abastecer sem conhecer o motor do seu carro e as diferenças de cada uma delas é um grande risco e poderá trazer sérios problemas para o seu veículo. Por isso é muito importante verificar no manual do proprietário, lá é possível encontrar todas as informações e o tipo de combustível recomendado para o automóvel.

Mas você conhece as diferenças entre as gasolinas que são oferecidas nos postos? Confira um guia resumido para não se enganar na hora de encher o tanque.

Gasolina Comum: É um combustível que não tem aditivos de limpeza, ela não possui substâncias que protegem o motor. A Gasolina Comum deixa resíduos de combustão depositado sobre às válvulas de admissão do motor, comprometendo as misturas entre ar e combustível ao longo do tempo. A sujeira pode comprometer o funcionamento do veículo, resultando num aumento de consumo.

Gasolina Aditivada: É composta por aditivos e dispersantes químicos que podem ajudar na limpeza do motor. Esse detergente ajuda a “desprender” a sujeira, já os dispersantes removem essa sujeira. Ainda existe o FMT que cria uma película de proteção nas partes internas do motor e reduz o atrito, com menos atrito a energia que seria desperdiçada pelo motor é melhor aproveitada em forma de potência nas acelerações.

Gasolina Premium: Com a principal diferença que está na octanagem, super alta, a Premium possui aditivos e dispersantes que também ajuda na conservação e limpeza do motor. Esse tipo de combustível terá efeito significativo somente em carros de alta compressão, nos demais veículos o efeito da premium acaba sendo imperceptível.

Antigamente, se você quisesse migrar de combustível, valeria alguns cuidados, se o veículo estava acostumado com gasolina comum, era recomendado começar colocando aditivada aos poucos, de início, cerca de 10%. Agora, a gasolina faz uma limpeza gradual, portanto pode migrar sem problemas. Também não há nenhum problema em misturar os dois, entretanto, se você tem uma 100% aditivada ela tem um poder de limpeza melhor do que uma misturada, uma vez que você poderá diluir os aditivos, mesmo assim não há riscos. Em casos de o veículo ser Flex, também nada impede de combinar etanol e qualquer outro tipo de gasolina. A tecnologia desse motor permite essa combinação. Muitos dizem que isso vicia, mas essa informação não é verídica.

Importante: Conheça o posto que você abastece. Colocar combustível que esteja “misturado” ou “batizado” poderá gerar uma grande dor de cabeça. Desconfie de nomes estranhos e de preços muito baixos.

Fonte: Notícias Automotivas

Carros elétricos têm aumento de 55% em apenas um ano

O número de carros elétricos cresceu 55% em apenas um ano, segundo estudo. No início de 2018, a frota mundial chegou a 3,2 milhões de veículos, de acordo com o Centro de Pesquisa em Energia Solar e Hidrogênio de Baden-Württemberg (ZSW), na Alemanha.

Segundo a pesquisa, o mercado chinês foi o grande impulsionador do crescimento rápido da frota de carros elétricos com a BYD e a BAIC liderando as vendas por lá. No ranking global, além das duas montadoras chinesas, que naturalmente seguiram como líderes. A Tesla apareceu em terceiro nas vendas, seguida pela BMW e Volkswagen.

No ano passado, a China consumiu 579 mil veículos com baterias, elevando a frota nacional para 1,2 milhão. Nos EUA, o volume subiu para 750 mil ante 195 mil. Na Alemanha, país que incentiva muito o diesel e a gasolina, os elétricos cresceram pouco no ano passado, passando de 54 mil para 92 mil. Nesse ritmo de crescimento verificado em 2017, a pesquisa aponta que o mercado mundial de carros elétricos será de 5 milhões de unidades/ano em 2025.

Nesse ambiente, o Brasil ainda engatinha e muito se defende a introdução inicial do híbrido abastecido com etanol como forma de manter a matriz energética exclusivamente nacional pelos próximos anos. Por ora, embora a infraestrutura ainda esteja em atraso com relação ao crescimento das vendas de carros elétricos, os mercados principais já se preparam para a mudança, não sendo tão acentuado no caso americano, devido ao relaxamento esperado nas metas de redução de consumo e emissão.

Outro ponto importante para dar suporte ao carro elétrico é a produção de baterias. A Europa necessita de 10 Gigafactories como a da Tesla para atender a demanda continental por veículos desse segmento. Isso permitirá um crescimento sustentável do mercado, levando-se em consideração também a mudança de investimento dos fabricantes europeus ou instalados na região, que reduzirão gradativamente suas gamas de carros a gasolina e, em especial, diesel para que a lacuna seja preenchida por carros elétricos e híbridos plug-in, este último como forma de manter os combustíveis atuais por mais tempo.

Fonte: Notícias automotivas

Como dirigir na chuva com segurança

Verão é tempo de calor e daqueles temporais inesperados.  Pista molhada ou alagada é sinônimo de atenção redobrada no trânsito. Separamos três dicas básicas para os motoristas enfrentarem essa situação com segurança.

1 – Verifique os pneus

Ter pneus capazes de enfrentar a pista molhada é o mínimo necessário para dirigir na chuva. Para isso, as ranhuras devem ter, no mínimo, 1,6 mm de altura. Pneus calibrados também são essenciais para evitar acidentes. Com pressão abaixo da recomendada pelo fabricante, os sulcos ficam menores e perdem em capacidade escoamento.

 

 

2 – Garanta a visibilidade

Ligue o ar-condicionado. Ele ataca diretamente a causa do embaçamento ao retirar a umidade do interior do veículo. Além disso, ao esfriar o ambiente, ele impede o choque térmico entre a temperatura externa e a interna nos vidros. Também é importante que o limpador de para-brisa esteja com funcionamento perfeito.

 

 

3 – Alagou! E agora?

Ruas alagadas são comuns no Brasil em épocas de chuvas. Se a água estiver acima da metade da roda, não é aconselhável passar pelo trecho. Se for extremamente necessário, mantenha aceleração constante e não troque de marcha. Se o carro deixar de funcionar, não insista. O motor pode ter aspirado água e provocado o calço hidráulico. O prejuízo pode ser grande.

Fonte: R7

Conheça os dez finalistas do Prêmio do Carro do Ano Mundial

Foi divulgada a lista dos dez finalistas do Prêmio do Carro do Ano Mundial. Promovido pela World Car Awards (WCA), entidade que reúne jornalistas do setor automotivo de todo o mundo, o prêmio destaca como principais concorrentes o Alfa Romeo Giulia, o BMW X3 e o Nissan Leaf.

 

A lista traz algumas novidades em comparação ao último ano. Se em 2017 seis dos dez finalistas pertenciam ao Grupo Volkswagen, desta vez apenas dois são da mesma empresa, o Land Rover Discovery e o Range Rover Velar. Em 2018, Alfa Romeo, BMW, Kia, Land Rover, Mazda, Nissan, Toyota e VW possuem um representante cada.

Em março, durante o Salão de Genebra, haverá uma nova votação onde serão anunciados os três modelos finalistas. O vencedor será revelado no Salão de Nova York, em abril.

A seguir, a lista completa dos dez carros finalistas:

Alfa Romeo Giulia

BMW X3

Kia Stinger

Land Rover Discovery

Mazda CX-5

Nissan Leaf

Range Rover Velar

Toyota Camry

Volkswagen T-Roc

Volvo XC60

 

Fonte: Jornal do Carro

Carros fabricados a partir de 2020 terão teste de colisão lateral

Novidade para as montadoras!  A partir de 2020, todo novo projeto de automóvel terá que fazer teste obrigatório de impacto lateral antes de partir para homologação. As regras foram definidas em resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada no dia 22 de janeiro.

As novas normas só terão validade a partir de 2020 para novos projetos de veículos e em 2023 para carros, camionetas e utilitários, nacionais e importados. Os chamados novos projetos são aquelas marcas que não tiverem registro concedido pelo Contran em 2020.

Os testes para aferir a resistência do veículo contra choques laterais devem contemplar uma série de requisitos detalhados na resolução. O documento estabelece limites para o movimento de reação da cabeça, do peito e do estômago no caso de uma uma colisão na lateral do carro.

Durante os testes, as portas não podem abrir. Já após a colisão, estas devem poder ser abertas sem o uso de ferramentas. Nenhum elemento da parte interna pode ficar em posição de modo que perfure ou possa ocasionar uma lesão ao condutor.

Fonte: Revista Exame

Primeiro carro autônomo deve chegar às ruas em 2019

Parece coisa de filme de ficção científica, mas é realidade. A Chevrolet acaba de apresentar o seu primeiro carro sem volante, pedais e alavanca de câmbio.

A novidade parece assustadora, mas a montadora afirma que o projeto é reflexo da tecnologia da Cruise Automation, empresa especializada em desenvolvimento de sistemas de direção autônoma e que foi adquirida pelo grupo General Motors em 2016. Os planos preveem que o hatch Bolt – veículo de zero emissões de poluentes escolhido para dirigir sozinho – estará nas ruas já em 2019, a serviço do público, por meio de uma frota de táxis.

Além da engenharia que permite que o carro se locomova sem qualquer necessidade de intervenção humana, o novo Bolt é equipado com sistema inteligente de fechamento de portas, bem como telas posicionadas no painel e na parte de trás dos bancos frontais que mostram mapas e outras informações.

De modo a garantir a segurança e eficácia desse projeto, o carro conta com sistemas preventivos de segurança, a exemplo de uma programação que reduz a sua velocidade e que pode, inclusive, parar totalmente, se detectar problemas. Sem falar de um botão de emergência que os passageiros podem, ainda, acionar em caso de acidente ou falha.

Com planos de produzir até 2500 unidades do Bolt que se guia “sem as mãos”, a Chevrolet ainda precisa conseguir a aprovação dos órgãos legais competentes para sua fabricação e permissão para circular. O sistema autônomo do hatch elétrico é categorizado como nível 5, ou seja, conta com o maior grau de exclusão de motoristas já desenvolvido, excedendo o nível 2, máximo permitido por lei na maioria dos países, incluindo os Estados Unidos. Entretanto, caso a GM obtenha as autorizações, os carros irão rodar em sete estados que permitem a circulação de veículos sem pedais e volantes, sempre seguindo medidas obrigatórias de segurança.

Fonte: Carros IG

Revisão antes de pegar a estrada

Janeiro é mês das tão aguardadas férias. É hora de planejar roteiros e despesas para curtir um momento de lazer. Mas, para aproveitar sem preocupações, é importante que seu automóvel esteja em ordem.

Confira uma lista de itens importantes a serem checados antes de cair na estrada, para evitar riscos ou inconvenientes durante o trajeto da viagem.

Pneus

Não se esqueça de incluir o estepe na inspeção. No caso de haver uma ou mais bolhas, substitua imediatamente a unidade: é um indicativo de dano estrutural irreversível na carcaça, havendo sérios riscos de explosão, principalmente na estrada – onde o pneu é exposto a uma temperatura maior, elevando sua pressão interna.

Desgaste irregular na banda de rodagem é um indicativo de desalinhamento da suspensão, ou de uso de pressão inadequada no pneu por longos períodos. De acordo com a Resolução 558/80 do Código Nacional de Trânsito, os sulcos devem ter no mínimo 1,6mm de profundidade. É pouco se comparado a um pneu novo, com 8mm em média. Eles são vitais para a correta drenagem na banda de rodagem no caso de chuva, prevenindo a temida aquaplanagem.

Cheque a pressão de todos os pneus, e atente à quantidade de passageiros e bagagem que o carro irá carregar, pois quase todos os modelos exigem pressões diferentes para esta condição.

Rodas

Em rodas de ferro, procure amassados. Se a pressão de um pneu estiver mais baixa que os demais, é provável que a roda esteja amassada, permitindo a fuga de ar. O reparo é simples e pode ser feito por um bom borracheiro. Em rodas de liga, atente a quebras e trincas. Dependendo do caso, sua substituição pode ser necessária.

Triângulo, macaco e chave de roda

Não confira apenas se os itens estão no carro. Faça uma checagem de funcionamento: um triângulo com a haste de apoio quebrada não serve pra nada, por exemplo.

Alinhamento da suspensão e balanceamento das rodas

Muitas vezes são deixados de lado. O pior é que seus sintomas costumam aparecer somente em velocidades mais altas: vibrações ao volante, no caso de uma roda desbalanceada; ou direção desalinhada (o carro puxa para um dos lados), no caso de alinhamento fora das especificações de fábrica – que pode ocorrer quando o carro acerta um buraco ou a calçada.

Barulhos na suspensão

Rangidos, batidas secas ou ruídos que se assemelham a algo frouxo devem ser averiguados na autorizada. As condições de nosso pavimento podem levar a um desgaste de partes da suspensão antes do prazo previsto na revisão.

Fluidos

Na estrada, o motor é submetido a um esforço maior que no ciclo urbano. Por isso, é importante checar o nível, a validade de todos os fluidos e seus respectivos filtros, bem como a presença de vazamentos: líquido de arrefecimento, óleo do motor e transmissão, fluido de freio, direção hidráulica e embreagem, e nível do combustível do reservatório de partida a frio (carros flex). Se o prazo de troca de filtros e fluidos estiver próximo, não há mal em adiantá-lo.

Sistema elétrico

Confira se as lanternas, faróis e piscas estão funcionando corretamente. Substituir uma lâmpada queimada é algo rápido, e pode prevenir um acidente.

Sistema de limpeza dos vidros

Além do funcionamento dos limpadores e desembaçadores, confira o nível do reservatório de limpeza e o estado das palhetas. Se estiverem ressecadas, não farão o escoamento adequado da água. No dia da viagem, limpe bem os vidros: a sujeira reflete luz e dificulta a visão. Em carros sem ar-condicionado, não é má idéia levar um pano de algodão e um spray anti-embaçante. Na chuva farão grande diferença.

Outros itens

No caso de você não ter seguido as revisões por um motivo ou outro, confira também o estado destas peças, seja na concessionária ou em uma oficina especializada. São itens que podem estar funcionando aparentemente bem, mas que poderão apresentar falhas ao serem submetidos ao esforço maior do uso rodoviário: Sistema de ignição e injeção, molas e amortecedores, rolamentos de roda, pastilhas de freio, coifas e juntas homocinéticas e a correia dentada do motor, bem como seus respectivos rolamentos.

Mesmo quem segue a rotina de manutenção recomendada pela fábrica deve fazer a revisão. Evite deixar para a última hora, já que se houver necessidade de substituição de alguma peça, muitas vezes é impossível fazer isso de um dia para o outro.

Fonte: Guia Quatro Rodas