Samsung aposta em processador para carros conectados

A Samsung entrou de vez no ramo dos carros inteligentes. A empresa sul-coreana anunciou seu primeiro processador dedicado a automóveis, o Exynos Auto, junto com um novo sensor de imagens para veículos, o ISOCELL Auto. Ambos ainda não têm data de lançamento definida, mas serão mostrados durante a International Suppliers Fair, evento de fornecedores de peças que acontece em Wolfsburg, Alemanha, nesta semana.

O Exynos Auto desempenhará basicamente a mesma função de um processador para smartphones, mas em um carro. Ele será o responsável por fazer funcionar as aplicações de infotenimento, os assistentes de direção e a telemática (a comunicação e a transmissão de dados) em carros conectados. Os processadores Exynos Auto serão divididos em três sub-categorias diferentes, V, A e T, dedicadas a cada um desses três pilares.

Já os sensores de imagem ISOCELL Auto servirão como os “olhos” dos carros e, segundo a Samsung, os ajudarão a ter melhor visibilidade da pista e dos arredores mesmo em ambientes com pouca luz. Os novos sensores foram construídos usando como base a mesma tecnologia de isolamento de pixels que a marca sul-coreana usa em outras câmeras.

O anúncio vem poucos meses após a companhia revelar que pretende investir 22 bilhões de dólares em frentes como inteligência artificial, 5G, setor biofarmacêutico e carros nos próximos três anos. A marca parece ver nessas áreas um bom potencial de crescimento e de geração de receita — e já começou a investir pesadamente nelas para se garantir no futuro próximo.

No caso específico dos carros conectados, é uma tendência com a qual o restante do mercado parece concordar. Pesquisas inclusive apontam para um crescimento bastante acentuado no setor. A McKinsey acredita que o valor desse mercado deve bater a casa dos 170 bilhões de euros até 2020, contra 30 bilhões de euros registrados em 2014. A estimativa da PwC, por sua vez, é de que as receitas quadrupliquem entre 2015 e 2020. A Netscapes, por fim, prevê uma taxa de crescimento anual composta de 19% para o mercado global até 2022.

Fonte: Exame

Carros automáticos serão 60% do mercado nacional em 2020

Observando superficialmente, muitas vezes temos a impressão que o câmbio automático não é tão presente no dia a dia dos brasileiros. Puro engano. Em 2017, as vendas de carros com esse equipamento simplesmente representou 40% do total e agora a previsão do mercado é de que em 2020, eles representem nada menos que 60%. Ou seja, o mercado simplesmente inverterá a posição do câmbio manual (de liderança) em apenas três anos.

Antes item de luxo, agora o câmbio automático já aparece em quase todos os segmentos, indo desde os carros mais baratos até os mais caros. Com exceção de picapes e alguns esportivos, acima de R$ 120 mil praticamente não há mais opção de carros comuns com pedal de embreagem.

O avanço da transmissão automática ficou bem evidente nessa semana, quando dois carros de entrada simplesmente viraram o jogo com essa nova opção, acompanhada também de motores novos ou mais potentes. Se antes era difícil achar um carro desse tipo abaixo de R$ 70 mil, limite para clientes PCD, por exemplo, agora as ofertas partem da casa de R$ 55 mil.

O Ford Ka 2019 ganhou pela primeira vez essa opção a partir de R$ 56.490, enquanto seu equivalente sedã parte de R$ 59.990. Com exceção do Gol 2019, que parte de R$ 54.580, a Volkswagen emparelhou o preço do Voyage 2019 automático com o equivalente da Ford, custando assim os mesmos R$ 59.990. Mas, nessa briga de quem é o mais barato, o Toyota Etios X 1.3 AT sai na frente com R$ 53.440, enquanto o líder de vendas Chevrolet Onix parte de R$ 55.290.

Nos mais vendidos, o HB20 1.6 AT é o que está mais distante da “realidade automática” do mercado com preço mais alto: R$ 58.950. Existem vários outros compactos igualmente automáticos, tais como Fiesta, March, 208, C3, Polo, Virtus, Argo e Cronos, por exemplo. Porém, estes dois acabaram com a versão Precision e só oferecem o item na caríssima HGT. Aliás, a Fiat é quem ainda aposta firme no automatizado, mas a previsão é que esse sistema seja extinto em poucos anos por aqui.

Além da dupla da Fiat, que insiste no sistema, Uno e Mobi também se valem do automatizado, assim como o Renault Sandero que, entre os carros mais vendidos de sua categoria, é aquele que mais fica devendo agora em termos de automático. O compacto já teve, mas depois apostou num automatizado que hoje só encontra lugar no Stepway. A própria VW, apesar de Gol e Voyage, ainda possui o dispositivo nos Fox, SpaceFox e Up.

Por ora, o câmbio automático ainda está limitado por causa do custo maior. Apesar da projeção de 60% do mercado, incrivelmente a caixa não é fabricada por ninguém no Brasil, o que esperamos que mude com o Rota 2030 e o aumento de demanda nos próximos anos. Falando nisso, um dos motivos para a alta expressiva, esperada para daqui a dois anos e meio é o cliente PCD.

O consumidor com deficiência nunca esteve tão informado sobre seus direitos como agora e por isso a demanda só tende a crescer, apesar do processo para obtenção do direito de isenção de impostos ser longo e cansativo. Além disso, as montadoras precisam se adequar rapidamente à realidade, pois as filas de espera em média são de cinco meses e com tendência para mais.

Mas, mesmo que não seja PCD, o consumidor brasileiro no geral já está vendo os carros automáticos com bons olhos, afinal, o item agrega valor ao produto e permite maior conforto no dia a dia, especialmente com o aumento do trânsito nos centros urbanos.

Então, provavelmente veremos mais marcas como a Honda em 2020, já que a marca japonesa tem apenas cinco versões manuais em seu portfólio (Fit DX, City DX, Civic Sport, HR-V LX e Civic Si). No segmento de SUV compacto é comum ter apenas uma opção manual por modelo.

Fonte: Notícias Automotivas

Mitos e verdades da manutenção automotiva

A revista Quatro Rodas separou as histórias mais contadas por aí e contou o porquê de elas não passarem de mitos da manutenção.  Veja algumas abaixo.

Deve-se usar um tanque de álcool para cada três de gasolina

Apesar de alguns mecânicos recomendarem usar gasolina entre determinados intervalos de tempo ou quilometragem entre os abastecimentos com etanol, as montadoras desmentem essa necessidade.

Segundo elas, motores bicombustíveis foram projetados para funcionar com qualquer um dos combustíveis e em qualquer proporção.

A prática nasceu no tempo dos primeiros carros flex, quando o álcool tinha baixo índice de lubricidade e alternar com a gasolina deixava a queima menos seca.

Por outro lado, o conhecido ruído de “grilo” que alguns motores flex produzem ao funcionar com gasolina ainda é um fato, e explica-se pela pré-ignição que ocorre quando o sistema demora em detectar o tipo de combustível no tanque.

O motor deve ser aquecido antes de sair em dias frios

Esquentar o carro antes de sair da garagem em dias frios caiu em desuso nos modelos mais novos graças à injeção eletrônica.

Por causa dela e da maior eficiência das atuais bombas de óleo e combustível, a lubrificação do sistema e a dosagem da mistura de ar e combustível já estão programadas automaticamente para a próxima partida.

O motor hoje deve ser aquecido com o carro em movimento. Não se deve esquecer, no entanto, de checar o nível de gasolina no reservatório do tanquinho de partida a frio.

Descer ladeiras em ponto morto economiza combustível

Assim como esquentar o motor, a prática acima era necessária em carros mais antigos, com carburador. Atualmente, a injeção de combustível é automaticamente cortada quando o veículo desce ladeiras engatado, já que o movimento das rodas é capaz de fazer o motor girar.

Se o motorista desengatar o câmbio, o motor será acionado pela injeção de combustível. Ou seja, na prática hoje é o inverso: é mais econômico descer engrenado do que desengatado, além de se manter o freio motor – o que evita o desgaste prematuro dos discos ou tambores dos freios.

Deixar o carro automático travado na posição P do câmbio é suficiente ao estacionar

Muitos acham que basta colocar o câmbio automático em P e desligar o motor – e nem sequer lembram de acionar o freio de mão. Afinal, o automóvel vai estar seguro. Até vai, mas isso com o tempo vai danificar a trava do câmbio.

Na verdade, há um procedimento correto ao estacionar um automático: pare o veículo, depois puxe o freio de mão, leve a alavanca para a posição N, espere o carro se acomodar até ficar preso pelos freios e, por último, coloque na posição P.

Acelerar o carro antes de desligar lubrifica o sistema

Pelo contrário. A prática retira o óleo lubrificante das paredes dos cilindros, uma vez que a gasolina bombeada acaba escorrendo por elas após não ter sido queimada.

Isso prejudica a próxima partida, que passará por um maior atrito dos componentes. Já os antigos carros com carburador e motores de dois tempos necessitavam da pressão no pedal do acelerador para uma melhor partida na vez seguinte.

O gás do ar-condicionado acaba ou tem prazo de validade

O gás do ar-condicionado não acaba por uso e nem fica velho por falta dele. A única maneira de recargas ou substituições serem necessárias é por vazamento, decorrente de algum problema no reservatório ou nas mangueiras. Caso contrário, ele deve durar toda a vida útil do veículo.

10 carros (novos e usados) com bom custo benefício

O mercado automotivo nacional não tem tantas opções de carros novos e usados como em outros países, mas a diversidade de modelos não é também assim tão ruim. Entre as alternativas que se pode ter na garagem, tanto em termos de carros zero km quanto em veículos de segunda mão, existem aqueles que tem um bom custo-benefício, seja com um bom preço quando novo, conteúdo e motorização mais consistente, bom espaço e porta-malas, custo de manutenção aceitável, entre outros.

O site Notícias Automotivas preparou uma lista com os 10 modelos de carros novos e usados que estão melhor custo benefício no mercado. Confira abaixo!

Carros com melhor custo benefício – Novos

1) Renault Kwid

2) Ford New Fiesta

3) Toyota Etios Sedan

4) Ford Focus

5) Peugeot 408

6) Volkswagen Saveiro

7) Chevrolet S10

8) Hyundai Tucson

9) Chevrolet Equinox

10) Audi A3 Sedan

Carros com melhor custo benefício – Usados

1) Fiat Uno

2) Fiat Palio

3) Fiat Grand Siena

4) Peugeot 308

5) Citroën C4 Lounge

6) Fiat Strada

7) Chevrolet S10

8) Hyundai ix35

9) Mitsubishi Pajero Dakar

10) BMW 320i

Vai revender seu carro? Confira dicas para fazer um bom negócio.

Revender o carro é um processo às vezes demorado, porque você quer ganhar o máximo que conseguir pelo modelo, enquanto os compradores querem encontrar o melhor negócio pagando o mínimo possível. Nessa negociação, algumas dicas podem te ajudar a conseguir o preço justo. E a obter uma boa visibilidade para o seu anúncio.

  • Faça um anúncio atrativo

Selecione boas fotos mostrando o carro de todos os ângulos (dianteira, traseira, lateral e rodas), incluindo especialmente o interior. É importante que as fotos tenham um fundo neutro, como um muro ou uma praça, para que o carro se destaque. Jamais faça fotos dentro de uma garagem fechada ou em um ambiente escuro. Coloque no anúncio informações sobre opcionais e todos os equipamentos do carro. Mas seja honesto, não adianta tentar esconder defeitos ou reparos no carro. Contudo, evite colocar no anúncio seus dados pessoais ou algo que identifique o modelo, como a placa.

  • Escolha um local seguro para mostrar o veículo

Ao agendar um encontro com um possível comprador para que ele veja o carro, jamais marque na sua casa ou no seu endereço residencial. Prefira locais públicos e que tenham grande movimentação. Além disso, se for permitir um test-drive, leve sempre mais alguém com você.

  • Vistoria ou avaliação técnica

Para fazer uma vistoria no veículo ou receber um mecânico indicado pelo comprador que irá avaliar o modelo, também prefira locais públicos. Nunca marque na sua casa ou em seu endereço residencial.

  • Responda o mais rápido possível

Ao fazer um anúncio na internet, você receberá notificações por e-mail sempre que uma pessoa interessada entrar em contato. Não demore para responder. Se você não retornar dentro de alguns dias, o possível comprador entende que não há interesse e irá procurar outro carro. E seja educado. Caso alguém peça o número do Renavam do carro, você pode fornecer esse dado, pois ele não dá acesso a endereço ou outras informações pessoais do proprietário.

  • Tenha calma na negociação

Não se apresse ao negociar com um possível comprador. Tenha argumentos que justifiquem o preço pedido, como equipamentos, estado de conservação e quilometragem rodada, por exemplo. Além disso, pesquise o valor médio cobrado no mercado. Pesquise o preço da tabela FIPE, o valor realmente praticado cotado pela KBB e ainda o preço médio dos veículos anunciados na sua região.

  • Mantenha o manual e a chave reserva

Embora nem todo mundo dê valor, esses itens ajudam na hora de revender o carro. Por isso, tenha o cuidado de nunca perdê-los.

  • Pagamento seguro

Cuidado com cheques de particulares que você não conheça. Prefira sempre o crédito em conta e que seja emitido pela conta do próprio comprador. Evite também receber o pagamento de grandes valores em espécie, exceto se já estiver dentro de uma agência bancária onde fará o depósito na sequência.

  • A entrega do veículo

Só entregue o documento do veículo após confirmar o recebimento do pagamento, independente do método usado (cheque administrativo, DOC ou TED).

Motores de 3 cilindros: conheça os modelos brasileiros

É fato que os motores três cilindros já aparecem como uma tendência no mercado automotivo brasileiro e também no restante do mundo. Hoje em dia, carros compactos que não possuem um propulsor com um cilindro a menos são vistos como obsoletos e gastões, por exemplo, visto que as unidades de quatro cilindros costumam ser mais antigas e, consequentemente, menos modernas. Além disso, o propulsor de três cilindros já pode ser visto também em carros de categorias superiores.

Atualmente, são quase 30 modelos com motor três cilindros à disposição dos consumidores brasileiros, o que inclui hatches subcompactos, hatches e sedãs compactos, hatch médio, crossovers e até mesmo modelos premium.

O portal Notícias Automotivas listou abaixo todas as opções disponíveis no Brasil. Confira:

Chery New QQ 1.0

Citroën C3 1.2

Fiat Argo, Mobi e Uno 1.0

Ford EcoSport 1.5

Ford Ka e Ka Sedan 1.0

Ford New Fiesta 1.0 EcoBoost

Hyundai HB20 e HB20S 1.0

Kia Picanto 1.0

MINI Cooper e Countryman 1.5

Nissan March e Versa 1.0

Peugeot 208 1.2

Renault Kwid 1.0

Renault Logan e Sandero 1.0

Volkswagen up!, Gol, Voyage e Polo 1.0

Volkswagen Golf, Polo e Virtus 1.0 TSI

5 dicas para não ser enganado na hora de comprar um carro usado

Está pensando em comprar um carro usado? A economia em baixa nos faz dosar gastos aqui e ali e pensar ao máximo no melhor custo-benefício, para não sair perdendo dinheiro à toa. Qual a razão para comprar um hatch compacto “pelado” que irá depreciar rapidamente, se você pode pegar até um SUV completo pelo mesmo preço e com valor estabilizado no mercado? Segundo a Fenabrave, foram vendidos 1.401.880 seminovos no 1º bimestre de 2018, ante 278.636 carros novos. Logo, nota-se que o “cheirinho de novo” já não conquista tantas pessoas tanto quanto antes de 2015, ano que houve a queda generalizada no mercado automotivo e o rápido crescimento no segmento dos usados.

Entretanto, o que surge como uma ideia sensata e racional, pode se tornar um poço de manutenção e, adivinhe só: depreciação. Com isso em mente, confira cinco dicas do empresário do setor de automóveis, Leonardo Macedo Menezes, para você se atentar de que “nem tudo que reluz é ouro” e, assim, “não acabar levando gato por lebre”, na hora de comprar um carro usado .

1- Coerência geral do carro

O carro sorri para você? Essa é a pergunta que você só deve se responder após analisar todos os detalhes visuais. A primeira preocupação de um vendedor “espertalhão” que não vê a hora de se livrar de sua “tranqueira” é a de faturar uma “bolada”, ao fazer você pensar que está fazendo um baita negócio. Como ele consegue isso? Deixando o estado geral do carro “bom demais para ser verdade”. No caso, você deve interpretar isso como “incoerente”, uma vez que, por exemplo, não é possível um carro de 10.000, 20.000 km apresentar desgastes nos acabamentos volante, pedais, banco do motorista e nos pneus, além de ruídos e odores suspeitos; bem como um carro não batido que tem diferentes tonalidades entre as peças, desalinhamento no capô, para-choques, portas e dobradiças; ou até mesmo este carro de 10.000 km custar o mesmo que outros com 40.000, 50.000, 100.000 km rodados.

Vendedores de má fé voltam a quilometragem no painel, limpam o motor para esconder vazamentos, fazem consertos provisórios que sempre deixam rastros (muitas vezes sutis, logo analise o carro com os sentidos aguçados) e, até mesmo, vendem o carro abaixo do preço para mexer com o psicológico do comprador. A dica é simples: veja se o que você está vendo faz sentido e, se ainda não tiver chegado a uma conclusão sobre o carro que está vendo de comprar, procure um laudo cautelar, que investiga o carro por completo para você. Sem essas dicas, o barato pode sair caro.

 

2- Origem e histórico

Verificar o histórico do carro é outra garantia de que vai ser feito um bom negócio ao comprar um seminovo. Por mais coerente que o carro seja aos olhos, a única garantia certa de que o carro é aquilo que parece ser, além do laudo cautelar, é o seu livreto, chamado por alguns de “documento de identidade” do carro. Ele não só é uma forma de garantia quanto ao histórico de manutenção, mas entrega o vendedor que voltar a quilometragem no odômetro. Por isso, desconfie se o carro não tiver o seu e, se for o caso, exija a sua segunda via.

Além disso, procure saber se ele vem de cidades litorâneas – onde a maresia acelera o processo de ferrugem – ou de lugares de difícil circulação e acesso, por conta das más condições das vias, falta de pavimentação e outros fatores que se relacionam com o desgaste acelerado de batentes de suspensão, buchas da caixa de direção, amortecedores, bieletas e outras peças que você precisará trocar antes do esperado. Já que um vendedor “esperto” jamais diria que o carro foi sim de lugares como esses, verifique se há sinais de ferrugem em lugares mais escondidos, como nas dobradiças e em frestas, bem como terra, grama e areia atrás dos para-choques e em aberturas em baixo do carro.

 

3- Baixa procura do modelo no mercado

Loja de carro como é hoje em dia, com veículos amontoados, bexigas penduradas e para-brisas cheios de rabiscos. Um tópico que fala sobre o vendedor te empurrar um modelo que, você não sabe, mas está encalhado em sua garagem porque ninguém quer. Esse carro tem nomes: é o famoso “mico”, “bucha” ou “casamento”. Seja por dificuldade de achar peças, alto custo de manutenção, preços altos do seguro (ou até indisponibilidade de fazer seguro), por ser um carro blindado (que ninguém quer neste modelo), ou até mesmo pela cor. Tem também carro que se você só deve comprar se quiser forçar um divórcio…

Piadas à parte, se você se interessou por um carro diferente em sua concepção – algo que o vendedor “pilantra” pode usar como argumento para sugerir que o carro é superior a outros – estude um pouco sobre o modelo e escute o que os donos têm a dizer, antes de mandar uma “canelada” na oferta, pois é capaz do vendedor querer fechar negócio para não ver o carro nunca mais.  Exemplos desse tipo de carro são os que têm cores muito chamativas, ou um esportivo blindado, que podem ser bem elogiados pelo vendedor, mas são “micos” no mercado.

 

4- Golpe

Documentação em dia e que garante que não há restrições (entre as quais, um carro alienado) também deve ser verificado. Segundo o especialista entrevistado, que já conta com mais de 25 anos de experiência no mercado automotivo, ele já vivenciou diversos casos de lojas que venderam carros consignados e sumiram tanto com com o dinheiro, quanto com o carro. Diante disso, se pretende comprar um carro, seja ele consignado, de loja ou não, você deve pagar só quando tiver o carro e o documento de transferência com firma reconhecida em mãos.

Outro exemplo que pode acontecer é de comprar algum carro de locadora que vende o veículo ainda alienado. Existem chances disso ocorrer porque elas compram lotes das fabricantes por um valor abaixo da tabela e financiado, em algumas vezes. Portanto, é preciso dar uma olhada no Gravame (desalienação), que consta no sistema do Detran (Departamento Estadual de Trânsito).  Para dar baixa, apenas com a quitação do financiamento. E desconfiar de preços muito camaradas e apenas transfira qualquer quantia em dineheiro se tiver garantia de que o documento do carro for transferido para o seu nome.

 

5- Pendências

Carros de leilão também merecem cuidado especial para saber se não existem pendências na documentação. Mesmo que o vendedor não fale nada sobre dívidas pendentes, vale realizar o laudo cautelar, que realiza uma varredura em diversos órgãos e instituições. Vai saber se o carro usado que você está interessado é de leilão, parte de uma quitação, penhora judicial ou até se está com venda impedida por ser de inventário, só para citar alguns exemplos…

Seguindo essas dicas e tomando os devidos cuidados, comprar um seminovo pode ser um ótimo negócio, ainda mais levando em conta os preços da grande maioria dos modelos novos que estão hoje em dia disponíveis no mercado brasileiro.

Fonte: Carros – iG

Manual da limpeza automotiva

Nem sempre dá para levar um carro num lava-rápido ou mesmo existe algum próximo de casa. Porém, dá para fazer a limpeza do carro na própria residência e de uma forma fácil, que qualquer pessoa pode executar sem problemas. Para unir esforço braçal no serviço, local adequado e kit de limpeza, o portal Notícias Automotivas listou 10 dicas para se fazer uma limpeza automotiva sem necessidade de equipamentos ou conhecimento específicos, que pessoas leigas podem executar em suas residências ou locais onde estão passando um tempo.

Exterior

1) Local

Uma das primeiras coisas que se deve fazer é ter um local com sombra ou cobertura para executar parte do serviço. Um abrigo do sol é importante para que ao ensaboar o veículo, o produto não irá secar rapidamente e assim manchar a pintura. Além disso, deve-se deixar o carro nesse espaço por algum tempo, a fim de que a lataria esfrie, o que ajuda na hora da limpeza ao evitar o mesmo problema. Também é um local onde ao encerar, se evite a evaporação e o ressecamento da cera. Além disso, sob sol forte, quem está executando um serviço braçal como o de limpar o exterior do carro, acabará tendo uma insolação. Então, o melhor é se prevenir de eventuais problemas com a saúde também.

2) Kit de limpeza automotiva

Outro ponto importante na hora de limpar o carro é ter um kit de limpeza automotiva, que pode ser facilmente encontrado em lojas especializadas ou mesmo supermercados. Geralmente, um kit de limpeza comum vem com shampoo específico para limpar os pneus, além de um shampoo para lavagem da carroceria e partes plásticas exteriores. Outros itens são  cera para polimento, produto de limpeza a base de silicone e também uma esponja e uma flanela. Basicamente é isso, seis produtos em uma embalagem única. Porém, pode-se adquirir mais outros produtos para deixar a limpeza mais completa e eficaz. Um deles é uma luva de lavagem automotiva, que é mais macia é própria para este fim. Nesse caso, pode-se adquirir também limpa vidros, tanto o produto específico para se aplicar nos vidros do carro de forma direta, como o outro que é misturado com a água do reservatório. Assim, durante a lavagem automática do limpador, o produto terá eficiência ampliada e proverá melhor proteção contra o embaçamento ou sujeira, que pode ser poeira ou óleo.

3) Lavando

Se você tiver em casa uma lavadora a jato tipo “Wap”, haverá maior eficiência no uso da água durante o processo de limpeza externa. Com alta pressão, esse tipo de equipamento de lavagem otimiza o consumo e traz um benefício maior na hora de retirar sujeira, especialmente barro, terra ou óleo, por exemplo. Caso não tenha uma lavadora a jato, uma dica é adquirir uma mangueira com bico de jato, a fim de que se possa usar a pressão da água na tubulação para ter melhor resultado que simplesmente usar balde em todo o processo.

Para iniciar a lavagem, molhe o veículo usando um balde para evitar desperdício de água ou rapidamente com a mangueira ou lavadora a jato. O intuito é apenas preparar a lataria e demais partes para a limpeza propriamente dita. Use uma esponja bem macia ou uma luva de lavagem automotiva. Aplique o produto líquido de limpeza geral, previamente misturado em um balde com água, indicado para essa atividade. Comece esfregando de cima para baixo. Divida a carroceria em partes: teto, laterais, capô e traseira. Inicie pelo teto, esfregando suavemente e ensaboando o máximo possível.

Após ensaboar, lave a parte com o produto e depois seque com um pano seco e macio para remover a água. Faça o mesmo procedimento nas demais partes, ou seja, laterais, capô e traseira. Depois disso, ensaboe rodas e pneus. Faça uma de cada vez para evitar a secagem do produto de limpeza. Utilize outra esponja se possível, devido ao acúmulo de fuligem dos discos de freio, em especial os dianteiros. Caso contrário, limpe as rodas por último.

Após secos os pneus, passe o produto específico para limpeza, conservação e estética do material rodante. Não utilize quaisquer soluções caseiras nesse caso, sempre use o produto que veio no kit, é para isso que ele existe, pois evita possíveis danos ao material do pneu, o que pode reduzir sua vida útil, aumentando o desgaste e enfraquecendo sua estrutura, bem como o acúmulo de insetos. Limpe as borrachas dos limpadores de para-brisa e/ou vidro traseiro, eles acumulam muita sujeira, o que pode reduzir sua vida útil.

4) Encerando

Essa é uma parte importante da limpeza automotiva. Encerar o carro é deixa-lo brilhando para uma estética realmente aceitável e para se evitar mais sujeira por um tempo maior, já que água e outros materiais demoram mais a se fixar após a aplicação de cera. Ela serve também para proteger a pintura contra a ação do tempo e do sol, além de retirar alguns riscos leves. Para executar esse serviço, o local precisa ser sombreado ou coberto, protegido da luz solar.

Após consideração das instruções do produto, aplique-o sobre a superfície da carroceria utilizando uma esponja macia e suave, sem material abrasivo. Use movimentos circulares para isso e de forma suave. Após a aplicação, geralmente após um ou dois minutos, já se pode começar a polir. Para isto, use um pano de microfibra e faça movimentos circulares de forma suave.

Pode-se utilizar também cera líquida para essa parte, mas nesse caso a aplicação é com um pano 100% de algodão ou microfibra, o mesmo tipo que se usa para encerar. A camada de cera precisa ser fina o suficiente para não apresentar resistência ao movimento. Se for muito grossa a cera, retarde em vários minutos a aplicação do pano para encerar. A cera em spray pode ser usada, mas não remove riscos. Precisa-se dar brilho com um pano de microfibra também. Feito tudo isso, é hora de passar para dentro.

Interior

5) Aspiração

Por dentro, a limpeza começa com a aspiração da sujeira. Há diversos equipamentos no mercado, cujos preços podem começar na casa dos R$ 70, mas existe alguns até mais baratos. No trabalho, aspire tapetes, carpetes, bancos, porta-objetos, porta-malas e cantos do habitáculo.

6) Painel, portas e revestimentos plásticos

Lembra do silicone do kit de limpeza automotiva? Esqueça-o. Ele pode ressecar partes plásticas e ainda criar um ambiente atrativo para atrair mais sujeira, sem contar a evaporação, que provoca o engorduramento do para-brisa, um potencial embaçante. Para a limpeza dessas partes, use um pano macio e levemente umedecido para retirar sujeira e manter a aparência natural.

7) Estofamento

Os bancos também precisam ser limpos e para isso use também um pano macio e levemente umedecido. No caso de bancos em couro, além disso, utilize um produto específico para manter a integridade e a durabilidade do material, mantendo sua hidratação. O mesmo deve ser feito no volante, alavanca e portas, se os mesmos forem revestidos com esse material.

No mercado, os produtos desse tipo custam entre R$ 10 e R$ 50, geralmente. Nunca use silicone em bancos de couro, além de deixar o revestimento com aparência artificial, também o deixa tão liso que numa freada mais forte, o corpo irá escorregar sobre o assento. Quem tem moto sabe muito bem do que estamos falando.

8) Aromatizante

Um aromatizante pode ser aplicado no interior se o carro não for novo. Existem diversos produtos do tipo no mercado e pode-se utiliza-los para deixar o ambiente mais agradável se desejar.

9) Motor

Evite a lavagem do motor, exceto se o mesmo estiver com um nível de sujeira elevado, nesse caso com lama seca ou materiais realmente difíceis de serem removidos. No geral, use um pano umedecido para limpeza de algumas partes, evitando contato com itens quentes, se houverem. Nunca use lavadora sob pressão e nem bico de mangueira, pois eles podem danificar partes elétricas e módulos eletrônicos.

10) Lubrificando

Algumas partes do carro precisam de lubrificação após certo tempo de uso. Não é nada excepcional e pode ser feito em casa. Existem produtos específicos e até marcas como Peugeot e Citroën incluem a venda de kits desse tipo nas revisões. Portas e tampas são alguns dos locais onde pode-se aplicar o produto. Eles ajudam a evitar rangidos e mantém o bom funcionamento de certas partes móveis do veículo.

Fonte: Notícias Automotivas

Pneu tem prazo de validade?

Nem todo mundo sabe, mas os pneus têm data de validade, sim! Em geral a vida útil de um pneu dura mais ou menos cinco anos. Essa data é estabelecida para a segurança do motorista. A passagem do tempo afeta tudo e algo pode não funcionar ou servir para o seu propósito após esse limite, mesmo que você rode pouco.

A composição deles, basicamente, envolve uma mistura de dezenas de tipos de borracha (sejam elas naturais ou sintéticas) e outros ingredientes. Além disso, a parte interior do pneu utiliza, em sua construção, nylon, poliéster e até aço. Por isso, além do desgaste pelo uso (gerado pelo contato da borracha com o piso), também devemos levar em conta a ação do tempo e as variações de temperatura e do ambiente, que também fazem esses compostos se deteriorar e perder sua validade.

 Como encontrar a data de validade de um pneu?

A grande dúvida é: onde encontro a data de validade? Basta olhar na lateral do pneu, onde você vai ver uma série de letras e números que dão todas as informações que o motorista precisa saber, como suas dimensões, características de desempenho, o tipo de construção e o limite de peso e velocidade daquele produto.

Ali você verá a palavra DOT (que significa Department of Transportation, ou Departamento dos Transportes, dos Estados Unidos), que identifica o órgão que instituiu esse tipo de marcação. Ao lado da sigla está uma série de 11 dígitos, entre letras e números. Os últimos quatro dígitos são sempre numéricos, e eles mostram quando o pneu foi feito. Na sequência, os dois números primeiros indicam a semana e os dois últimos indicam o ano. Some cinco anos à data e descubra até quando esse pneu está seguro.

Fonte: Notícias Automotivas

Brasil terá novo modelo de placas a partir de setembro de 2018

O Diário Oficial da União de 8 de março de 2018 publicou uma nova determinação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) sobre o processo de implementação do novo padrão de placa de identificação do Mercosul, que já está em uso nos outros países membros do bloco econômico.

De acordo com o Denatran, emplacamentos novos e transferências de domicílio a partir de 01 de setembro já deverão portar obrigatoriamente o novo padrão de placa nacional, tanto para automóveis quanto para motocicletas. O visual é muito semelhante em aspecto ao padrão europeu, sendo que o modelo brasileiro terá um layout exclusivo, assim como cada um dos país do Mercosul.

Pelo novo padrão, o fundo passa a ser branco para todas as categorias, enquanto a parte superior é azul no caso brasileiro e portando o nome do País. Permanecem sete dígitos, mas sai o padrão de três letras e quatro números para uma ordem aleatória, podendo letras e números misturados em qualquer posição

Para as categorias de veículos, os algarismos passam a dispor de cores diferentes para essa identificação. Assim, quando forem pretos, letras e números serão de carros particulares. Os de uso comerciais portarão código alfanumérico em vermelho. Azul será aplicado em carros oficiais, enquanto prateado para modelos históricos. Já os carros diplomáticos terão cor dourada e os de auto-escola ou aprendizagem serão verdes.

Além disso, a nova placa possui QR Code, bem como marca d´água específica, bandeira do estado de origem e brasão do município de emplacamento do veículo. Haverá ainda o distintivo do País, no caso “BR”, bem como um chip eletrônico para o Selo Fiscal Federal. Linhas exclusivas marcarão o plano de fundo branco da placa. O logotipo do Mercosul ficará estampado junto com o nome Brasil na parte superior. Nas motos, três dos algorismos ficarão na parte superior e os demais abaixo, num formato obrigatoriamente mais compacto.

A previsão é de que até 2023 toda a frota nacional já esteja portando o novo padrão de placa. O tal chip, localizado na parte inferior da placa, conterá informações do veículo, podendo os dados serem acessados diretamente pelas polícias federais e estaduais, bem como órgãos de trânsito dos estados e pela Receita Federal. Por ora, essa será a função do dispositivo, mas já se cogita ampliar suas funcionalidades, incluindo a abertura de portões e cancelas. Seria interessante se também fosse aplicada para cobrança eletrônica em vias pedagiadas, por exemplo, substituindo as tags atuais.

O próprio Denatran vai gerenciar a fabricação dessas novas placas, que serão feitas por empresas credenciadas, a fim de oferecer uma taxa única em todo o País, o que não ocorre atualmente, visto que cada Detran é responsável por essa tarefa. A padronização também permitirá melhor fiscalização dos veículos que trafegam entre os países do Mercosul, possibilitando que infrações de trânsito sejam cobradas em seus países de origem. Outra possibilidade é o trânsito livre de restrições entre os membros do bloco.

[Fonte: Notícias Automotivas]