Confira os principais cuidados com animais no outono e no inverno

outono e o inverno  são conhecidos pelas temperaturas mais baixas e pelo tempo seco em grande parte do país. E não são apenas os humanos que sofrem com algumas doenças durante essas estações, os pets também podem ter sérios problemas se não cuidados da forma correta.

Os cuidados com animais nestas estações devem ser uma prioridade para o dono, principalmente quando se trata de um filhote ou um cão mais idoso. Segundo o professor de Medicina Veterinária Aluízio N. Santos, o quadro de saúde desses pets pode ser mais grave caso o tutor não cuide da forma correta. “A imaturidade do sistema imunológico ou a idade avançada podem prejudicar o pet”, afirma.

Doenças mais comuns dos pets nas estações frias

  • Gripe canina;
  • Pneumonia;
  • Rinotraqueite felina;
  • Bronquite;
  • Tosse alérgica;
  • Piora de artrite ou artroses;
  • Cinomose;
  • Ressecamento dos olhos.

Segundo Aluízio, raças como Lhasa Apso e Pug tendem a ter mais problemas oculares nestas épocas do ano. “Por terem olhos protuberantes, podem sofrer de forma particular por ressecamento ocular. O uso de colírios é de extrema valia para estabilizar a lubrificação dos olhos evitando assim o aparecimento de quadros patológicos devido à proliferação de vírus e bactérias”, explica.

Cuidados necessários

O veterinário ainda ressalta a importância da profilaxia, ou seja, da prevenção contra estas e outras doenças. “A vacinação, por exemplo, é necessária não só no outono e inverno, mas também no restante do ano para manter os animais sempre saudáveis.”

Uma das mais perigosas doenças que se proliferam com facilidade no inverno em cães é a cinomose. “Ela é uma doença viral de cunho altamente contagioso que apresenta alta taxa de morbidade durante todas as estações do ano, porém as baixas temperaturas podem propiciar uma maior disseminação e sobrevivência deste vírus no ambiente, pois este microrganismo é resistente a estas condições”, conta Aluízio.

Para evitar a condição é necessário que os pets estejam com a vacina V8 ou V10 em dia. Já os  gatos podem evitar a rinotraqueite com a vacina Quadrupla Felina.

Já as roupinhas podem ser utilizadas nos dias mais frios, principalmente em cães e gatos filhotes e idosos, já que a capacidade destes animais de regular sua própria temperatura é prejudicada pela idade. Também é bom acrescentar mantas e cobertores no local onde o pet costuma dormir, para que ele se aqueça durante a noite.

Quem costuma levar o cachorro para passear deve optar por horários onde a temperatura está mais amena e não tão fria, como no meio da tarde. Os banhos devem ser dados com shampoos e sabonetes hidratantes, já que as estações frias ressecam a pele e pelos do pet, que pode desenvolver coceira e dermatites. Além disso, opte por água morna, mesmo no frio. A água muito quente pode abrir muito os poros facilitando infecções no animal.

Aluízio também fala sobre a suplementação prescrita pelo veterinário, que pode ajudar muito na imunidade e disposição do pet durante as estações frias. “Além de probióticos, o ideal é promover a maior ingestão de líquidos, não somente agua bem como oferecer alimentos ricos em água como as frutas, por exemplo, e excluindo desta lista de opções as frutas cítricas”, explica.

E, por fim, o que muitos donos não imaginam é que durante o outono e inverno a proliferação de carrapatos aumente, já que as chuvas são escassas e deixam o solo mais seco, propício para que o parasita se reproduza. Por isso, dentre os cuidados com animais , é necessário dar uma atenção especial aos medicamentos contra carrapatos durante estas duas estações, mas sem excluir o cuidado no restante do ano.

Fonte: Canal do Pet

 

Feira no Riocentro reúne novidades do mercado pet

O segmento PET está crescendo de forma significativa no país. Somente em 2017  esse mercado faturou R$ 19 bilhões e já é considerado o 2º maior em todo o mundo. Atualmente, são cerca de 110 milhões de animais domésticos no Brasil. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) e podem ser percebidos a partir desta terça-feira até a próxima quinta,  durante a 11ª edição da Riovet Trade Show, feira nacional de negócios e entretenimento do mercado PET, que ocorre no Riocentro.

Após alguns anos sem acontecer, o evento retorna ao Rio de Janeiro com um significativo aumento no número de expositores, além de palestras, workshops com renomados profissionais do setor, atrações e entretenimento para o público. Os principais alvos da feira são médicos veterinários e zootecnistas, proprietários de clínicas veterinárias e pet shops, acadêmicos, distribuidores e profissionais de estética canina.

Idealizada por Miriam Vaz Prista, CEO do Grupo LK, a feira terá entre as novidades desta edição o VII Congresso Estadual da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais e contará com a presença de diversos palestrantes e apresentação de estudos de caso e trabalhos científicos, além do Fórum de Empreendedores, com profissionais que vão abordar assuntos relacionados ao segmento.

“O evento faz parte do calendário oficial do Rio. Esse mercado tem se mostrado cada vez mais promissor. Nosso objetivo é reunir conteúdo de qualidade, apresentar novidades e lançamentos do setor, além atrações e entretenimento para o público”, comenta Miriam Vaz.

CONCURSO

O evento também será palco do RioGroom, um torneio nacional de estética canina, e do curso Top Groomers, que será comandado pelos renomados profissionais Wanderlei Lopes, Luciano Ribeiro e Wesley Oliveira. Outra novidade que vai chamar a atenção do público é o concurso Desafio Supercão, um campeonato de esportes radicais para cães e seus tutores. As inscrições para as etapas classificatórias já estão abertas e entre as modalidades que os bichinhos disputarão estão: frisbee, salto na piscina, slalom e salto em altura.

Haverá ainda uma feira de adoção de cães e gatos, em parceria com a instituição Focinhos de Luz, organização sem fins lucrativos que luta desde 2010 pela reintrodução de animais abandonados na sociedade. Todos os adotantes passam por entrevistas e precisam estar com documento com foto, comprovante de residência e CPF. Os peludos disponíveis estão castrados, vacinados e vermifugados.

SERVIÇO:

Riovet Trade Show 2018

Local: Riocentro

Endereço: Av. Salvador Allende, 6555 – Barra da Tijuca

Data: de 06 a 08 de novembro de 2018

Site: https://riovet.rio.br

Horário de Funcionamento:

Terça-feira 06/11 | 12 às 20h

Quarta-feira 07/11 | 12 às 20h

Quinta-feira 08/11 | 12 às 20h

Preço do ingresso

Entrada para a área de exposição do evento é gratuita para profissionais do setor. Para mais informações sobre os valores das palestras e workshops, confira no site https://riovet.rio.br

Fonte: Jornal O Dia

Conheça os nomes e raças de cachorros mais comuns no Brasil

O Brasil tem a quarta maior população de animais de estimação do mundo. E o amor pelos pets é tanto que eles são considerados membros da família por seus tutores. Talvez isso explique a tendência observada na lista de nomes de cachorros mais comuns atualmente: a maioria é comumente dado a humanos.

O levantamento foi feito com base nos 280 mil animais que integram a plataforma digital Dog Hero, que oferece hospedagem domiciliar para cães. A pesquisa levantou inúmeros nomes. Entre eles, os mais populares são Thor, Luke e Nick, entre os machos, e, para as fêmeas, Mel, Nina e Maggie.

O censo ainda analisou as raças mais populares no país e constatou que os vira-latas continuam sendo os queridinhos dos brasileiros. Atrás deles, o shih-tzu, o yorkshire e o poodle são os pets mais comuns porque eles se adaptam bem à realidade de boa parte da população, que mora em apartamentos menores, mas não vive sem um bichinho de estimação.

Confira as listas de nomes e raças mais populares para cães no Brasil:

FÊMEAS

1. Mel

2. Nina

3. Maggie

4. Luna

5. Amora

6. Lola/Lolla

7. Belinha

8. Julie

9. Bela/Bella

10. Sofia/Sophia

MACHOS

1. Thor

2. Luke

3. Nick

4. Teo/Theo

5. Billy

6. Bob

7. Fred

8. Pingo

9. Chico

10. Ted

RAÇAS

1. Vira-lata (23,73%)

2. Shih-tzu (10,94%)

3. Yorkshire (7,33%)

4. Poodle (6,10%)

5. Buldogue francês (3,34%)

6. Golden retriever (3,19%)

7. Pug (2,72%)

8. Spitz alemão (1,49%)

9. American staffordshire terrier (0,07%)

Fonte: PetCidade

Como transportar seu pet com segurança

Atualmente é comum ver animais sendo transportados no colo ou soltos pelo carro. No Brasil, 44,3% dos 65 milhões de domicílios possuem pelo menos um cachorro e 17,7% ao menos um gato, segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números demonstram o quanto os pets são queridos no âmbito familiar. Por isso, é comum que os tutores queiram inclui-los nos passeios em família e nas viagens de carro, por exemplo.

No entanto, o animal de estimação precisa ser acomodado corretamente e de forma segura dentro do veículo para evitar acidentes e multas.

Opções de transporte

O portal G1 conversou com o veterinário Enore Augusto Massoni, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria Veterinária e clínico de pequenos animais, animais exóticos e silvestres, de Sorocaba (SP), para entender quais são as opções de transporte mais seguras. Segundo Enore, o meio de transporte dependerá do comportamento do animal e do seu porte físico. Confira as opções:

Cinto de segurança canino: Essa opção se assemelha bastante com o cinto de segurança do carro para pessoas. Mantém o animal preso no local, mas ainda com certa liberdade, oferecendo segurança para o motorista e, em caso de acidente, o cinto protege o animal de um arremesso ou impacto com o próprio veículo decorrente da colisão.

O cinto é fácil, prático e de rápida instalação, podendo ser deixado no porta luvas do carro, pois não ocupa muito espaço.

Caixa de transporte: Segundo o veterinário, esse é um dos métodos mais seguros e indicados. O animal deve ser colocado na caixa de transporte com a alça no cinto de segurança prendendo-a. É importante observar se o animal aceita bem a condição de ficar preso na caixinha. A opção é a mais indicada para gatos também, pois os felinos são muito suscetíveis ao estresse por mudanças de ambiente associadas ao transporte.

Cadeira de carro: Uma boa opção para cães menores e que não aceitam ficar presos em caixinhas de transporte. A cadeirinha é uma espécie de cesto que fica preso ao cinto de segurança com uma presilha para prender a coleira. O animal fica seguro dentro da caixa, não circulando pelo carro e correndo o risco de causar um acidente, atrapalhando o motorista. E em caso de acidente, ela mantém o animal dentro do cesto em segurança.

Grade divisória: A grade divisória é essencial para cães de grande porte. Evita que eles distraiam o motorista no banco da frente, no entanto, ela não funciona sozinha. O item deve ser associado ao cinto de segurança, senão o animal fica solto no banco de trás. Sendo utilizada em conjunto é bastante segura.

Ansiedade no passeio

Para os cães e gatos que ficam ansiosos e inquietos durante a viagem, o indicado é acostumá-los a utilizar a caixa de transporte no dia a dia, como casinha ou caminha.

De acordo com o veterinário Enore, quando o animal não se adapta ao transporte é necessário uma visita ao veterinário para detectar um possível desvio de comportamento.

“O uso de ansiolíticos e outros métodos de tratamentos alternativos como florais, acupuntura e cromoterapia podem auxiliar muito na adaptação do animal a esse tipo de condição, tornando o momento do transporte mais tranquilo”, explica.

Cuidados na viagem

  • Evite alimentar o animal até quatro horas antes da viagem;
  • Priorize viagens no período da manhã, noite ou em períodos onde as temperaturas sejam amenas;
  • Em viagens de longa duração, é necessário se planejar para efetuar paradas no meio do caminho, para que o pet consiga fazer suas necessidades;
  • Ar-condicionado com temperatura ambiente é o ideal para o pet. Temperaturas baixas contribuem para que o animal desenvolva problemas respiratórios.

Fonte: Mundo Pet

Quando levar o seu pet ao veterinário?

Quem tem um animalzinho em casa sabe a importância da consulta ao veterinário em caso da suspeita. Afinal, não existe indicação melhor do que levar o bichinho para quem entende e saberá identificar possíveis problemas. Mas, e se o animal estiver saudável e se comportando como sempre? Deve ser levado ao veterinário?

A resposta ainda é sim! Como nós, que precisamos ir ao médico para fazer check-ups regulares, os pets também precisam desse monitoramento. A frequência da ida ao profissional vai depender principalmente da idade do seu bichinho.

Na fase inicial, quando ainda filhote, o ideal são consultas mensais até os seis meses, período em que se toma todas as vacinas obrigatórias. Isso avalia o crescimento, ajuda a identificar casos de doenças crônicas e até mesmo a adequação de uma dieta equilibrada.

Quando o cão ou gato se torna adulto, a partir dos sete meses, o ideal é que a consulta se torne anual. Assim, será tomado o reforço das vacinas. Também será avaliado o peso, a saúde dos pelos, bocas e ouvidos para detecção de possíveis bactérias ou parasitas.

Quando se atinge os sete ou oito anos, o ideal passa a ser consultas semestrais. É comum que, com a idade mais avançada, alguns problemas passem a aparecer. E mesmo que não apareçam, o ideal é que se fique de olho. É possível que nessa fase o veterinário peça exames para verificar o funcionamento de órgãos internos de seu cão ou gato.

Além do veterinário, é necessário levar os bichinhos regularmente à um profissional de higiene, que possa cortar as unhas e cuidar da pele do seu pet sem agredi-lo. Banhos podem ser feitos em casa sem problemas, mas alguns cuidados especiais apenas alguém capacitado pode realizar.

Lembre-se que esse custo com saúde deve ser pensado ao adotar um bichinho, pois com a qualidade de vida não podemos brincar!

 

Fonte: PetBlog